Formas mais baratas de fazer intercâmbio?
Realizar o seu sonho de ir fazer intercâmbio pode ser muito mais barato do que pensa. Veja estas dicas simples para fazer o intercâmbio dos seus sonhos de maneira mais barata.
Há maneiras de fazer intercâmbio mais barato? Veja a seguir
1. Defina os seus objectivos
Há várias maneiras de viajar relativamente baratas, mas tudo depende dos seus objetivos. Não fique muito entusiasmado! O tipo de viagem que o seu primo fez pode não ser o ideal para si, e também não é o destino que o seu amigo ama.
Faça a sua pesquisa, informe-se e provavelmente encontrará uma opção que satisfaça as suas expectativas, fazendo com que o investimento valha ainda mais a pena.
Se procurar a saída mais fácil e não parar para compreender o que procura, pode acabar por gastar muito mais do que o necessário. O seu foco está em ter uma experiência no estrangeiro? Para melhorar uma língua para fins profissionais ou de diversão?
Para atualizar o seu CV? Diferentes tipos de programas de intercâmbio podem satisfazer melhor cada um destes objetivos.
2. Encontrar uma bolsa de estudo
Não há maneira mais barata de fazer uma troca do que se uma instituição lhe pagar por ela, certo? É por isso que falo sempre de bolsas de estudo.
Encontrar uma bolsa de estudo que lhe interesse e passar por todo o processo de candidatura é normalmente muito trabalho, mas é mais possível do que muitas pessoas pensam.
3. Ir para um país onde se possa trabalhar
Outra opção é viajar para um país onde se possa trabalhar legalmente, como a Irlanda, Austrália, Nova Zelândia, e África do Sul. As regras variam para cada país, mas em geral é necessárias uma duração mínima e uma carga de trabalho para o curso.
Na Austrália e Nova Zelândia, a duração mínima de estudo para ser elegível para trabalhar durante um intercâmbio é de 13 e 14 semanas, respectivamente. Em ambos os países, é permitido trabalhar um máximo de 40 horas por quinzena durante o período de estudos e até 40 horas por semana durante as suas férias.
Em geral, tem de procurar trabalho por conta própria, e a maioria dos empregos são no sector dos serviços, tais como bares e restaurantes.
A maioria destes programas só de trabalho deve ser feita em férias (e alguns são restritos a estudantes universitários), com excepção do programa de au pair, que é a opção mais barata a longo prazo.
Em países como os EUA, existem leis que regulamentam a atividade e o investimento é muito baixo.
Neste caso, além de ter alojamento e alimentação fornecidos pela família com quem vai trabalhar, recebe um salário que cobre outras despesas, tais como viagens, compras e lazer (nos EUA, o mínimo é de 200 USD por semana).
Mesmo empregos fora da sua área de estudo são experiências muito enriquecedoras, mas há também estágios que lhe permitem trabalhar naquilo que estuda/estudou. Só tem de ter cuidado porque muitos deles não são remunerados.
4. Viaje por conta própria
Se nenhum dos programas anteriores lhe interessa e apenas quer estudar uma língua, por exemplo, sugiro pensar em viajar por conta própria, o que por vezes custa menos.
A dica é sempre a de comparar! Obtenha uma citação de agências de intercâmbio bem recomendadas e também procure opções independentes para ver o que é mais conveniente para si.
Para aqueles que não têm experiência de viagem, desistir do apoio de uma empresa especializada pode ser mais complicado. Mas se estiver confiante, vale a pena procurar cotações diretamente com escolas nos possíveis países de destino.
Lembre-se, no entanto, de verificar se são instituições de renome. Pode verificar isto com conhecidos, se aplicável, ou através de pesquisa online.
Outra forma de poupar dinheiro é com o alojamento: muitas agências oferecem alojamento em famílias de acolhimento ou estúdios, mas os preços são normalmente elevados.
Se for para uma cidade com vida universitária, encontrará provavelmente um quarto num apartamento partilhado com outros estudantes ou numa residência estudantil por um preço muito mais barato.
5. Procure um destino com um baixo custo de vida
Este fator é um dos mais importantes para uma troca barata. Uma dica geral é evitar cidades capitais, porque os preços são normalmente muito mais altos, especialmente para alojamento. Além disso, tente descobrir o custo de vida no país.
Se quiser estudar inglês, por exemplo, a Inglaterra é uma opção cara, mas existem muitos outros destinos igualmente interessantes e mais baratos (veja quantos países têm o inglês como língua oficial!).
Outro exemplo clássico é o caso do espanhol: se não pode ir para Espanha, onde o euro torna os custos muito mais pesados, porque não explorar um destino na América Latina? Já falei aqui do meu primeiro programa de intercâmbio, onde estudei espanhol na Argentina. Outros países são ainda mais baratos, como o Peru e a Colômbia.
Então antes de mergulhar de cabeça e pensar em fazer um intercâmbio pesquise o custo de vida.